quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Teu Silêncio

Alí, nesse Teu silêncio
atravesso minha terra de mágoas
e leis que me fizeram fruto
sobre raízes cansadas.

Não sou capaz de reflorescer
nessas estações adormecidas.
As dores - comuns, banais,
ardem nas letras,
mas não recriam vida.

Liigo-Te às fontes
para ser capaz de me alvorecer
no lado escuro da vida.
Teu rosto ainda me é horizonte.

Tocas-me as pedras,
recostadas, miseravelmente,
em meu espírito.
E com um gesto de luz
sei que também as eleva.

E prossigo.






(Direitos autorais reservados).

2 comentários:

Célia de Lima disse...

Boa tarde. Achei que tinha enviado mensagem do google reader pra cá.. imagine só se seria automático :-$ rs.. mas então vim para dizer de novo que todas as minhas estações dão primavera na força do que te faz seguir! Poeta, vc é incrível! Maravilhoso. Beijokas, amiga, e bom finde, com a paz que vc merece :)

Caio Fazolato disse...

Querida , adorável e amável Poeta/Poetisa Lúcia , sua poesia é um caminho e assim prossigo , sua poesia oferece novas perspectivas na vida , e eu prossigo e agradeço a existência da sua poesia e da esSência do seu Ser...
Continuaremos na lutra constante poética com a proteção da natureza que se manifesta de todas as formas .
Tenha uma semana maravilhosa Poetisa dos Anjos !