Não esqueço dos laranjais
à beira da estrada,
enfeites de Natal
que continuam balançando
na minha árvore da memória.
Tal qual as carambolas,
estrelas que o sol esculpiu
num dia em que sonhou ser noite
e fazer história.
A infância é a ária da vida
cantada com duendes e fadas.
Só quando ela termina,
é que ouvimos
o som da lágrima.
(Direitos autorais reservados)
Escrevo somente e tão somente quando a emoção me conduz -- é na escrita que desato os nós interiores, que limpo caminhos para poder enxergar melhor, que me percebo semeando nos dias, de alguma forma, mas a colheita não importa. Ela pertence a Deus, ou Àquela Consciência Maior que me faz estar aqui (ainda). -Lúcia Constantino -- Os textos aqui publicados estão protegidos pela Lei de Direitos Autorais.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Teu Silêncio
Alí, nesse Teu silêncio
atravesso minha terra de mágoas
e leis que me fizeram fruto
sobre raízes cansadas.
Não sou capaz de reflorescer
nessas estações adormecidas.
As dores - comuns, banais,
ardem nas letras,
mas não recriam vida.
Liigo-Te às fontes
para ser capaz de me alvorecer
no lado escuro da vida.
Teu rosto ainda me é horizonte.
Tocas-me as pedras,
recostadas, miseravelmente,
em meu espírito.
E com um gesto de luz
sei que também as eleva.
E prossigo.
(Direitos autorais reservados).
atravesso minha terra de mágoas
e leis que me fizeram fruto
sobre raízes cansadas.
Não sou capaz de reflorescer
nessas estações adormecidas.
As dores - comuns, banais,
ardem nas letras,
mas não recriam vida.
Liigo-Te às fontes
para ser capaz de me alvorecer
no lado escuro da vida.
Teu rosto ainda me é horizonte.
Tocas-me as pedras,
recostadas, miseravelmente,
em meu espírito.
E com um gesto de luz
sei que também as eleva.
E prossigo.
(Direitos autorais reservados).
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