
Chega-se perto de algumas paragens.
Perto.
Jamais dentro.
O possível vem sem luz.
Enunciados de silêncios.
Claridades que choram por si mesmas.
A noite vazou as águas
sobre a palidez das têmporas.
O que acaba
é um poema que ninguém mais lembra.
Da última vez, tudo era superior:
ao primeiro, ao segundo, ao terceiro...
Era o único amor.
Não, não me digam qual é o lado
que dá para o mar.
Esse, me mostra o espelho,
no fundo de uns olhos vermelhos.
Naufrágio do por-do-sol
- e não há luar.
Imagem: Fotosearch/Google
(Direitos autorais reservados).
(*) título inspirado no romance "O Amor nos Tempos do Cólera" de Gabriel García Marquez.
4 comentários:
Sugestivo o Titulo.Seu poema também. Parabéns!Bjs
These columns with the sun look very nice. Beautifull photo.
"Esse, me mostra o espelho,
no fundo de uns olhos vermelhos.
Naufrágio do por-do-sol
- e não há luar."
Poetisa dos sonhos que saudades de vós .
Desculpe a minha ausência nesse tempo todo , estava num processo de profunda reflexão diante de uma crise poética ( risos ) . Mas está tudo bem . Agradeço muito o carinho Poetisa , de fato estava com saudades de ler o teu potencial , a tua força , aurora que se manifesta dentro de mim , ler a tua poesia é abrir a mente para a inspiração da vida poética e corriqueira ( Tudo que se torna poesia ) . Pretendo continuar nessa intensa caminhada junto com anjos na Terra como vós Poeta .
Como está você Lúcia ? Seu coração ? Seus animais ?
Minha energia positiva se manifestará nas minhas palavras e tudo ficará bem .
Tua poesia é o meu aprendizado na minha formação poética .
Tenha uma semana saudável e com repleta vivacidade !
Uau! Mas tá ainda mais especial esse cantinho! Todos seus caminhos me dão luar. Todos seus poemas tb!!! :) Beijo imenso. Que a nossa semana seja de paz!!!:)(Acho que isso vai duplicar.. os blogs estão loucos hoje.. queira Deus que seja a chuva chegando pro lado de cá ;)) Beijão
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