Eu bebo desse silêncio.
Uma nota só ao piano.
Noite não se fará no coração.
Palmas na sala. A treva é canhota.
O olho direito da luz
traz uma estrela à janela.
O piano e a nota.
E a noite se solta.
Um inteiro mundo, sem rota
se faz vagabundo
sem destino, sem porta.
O diamantino umbral da lua
faz o olhar girar pelos espaços
e uma imensidão sustentar.
Nada se solta dos silêncios dos véus
mas esse luar reflete
a sombra dos céus
e já o amanhecer
insiste em chegar.
(título: de Provérbios 2.2)
(Direitos autorais reservados).
Uma nota só ao piano.
Noite não se fará no coração.
Palmas na sala. A treva é canhota.
O olho direito da luz
traz uma estrela à janela.
O piano e a nota.
E a noite se solta.
Um inteiro mundo, sem rota
se faz vagabundo
sem destino, sem porta.
O diamantino umbral da lua
faz o olhar girar pelos espaços
e uma imensidão sustentar.
Nada se solta dos silêncios dos véus
mas esse luar reflete
a sombra dos céus
e já o amanhecer
insiste em chegar.
(título: de Provérbios 2.2)
(Direitos autorais reservados).
2 comentários:
Você, simplesmente é maravilhosa. Sabe confeitar a poesia com sua doçura e sentimentos. Lindo, amada amiga. Saudades. Beijos e ótimo domingo. Soninha
Amada poetisa, ler seus versos e sonhar a esperança na sua amplitude maior. É tomar as rédeas da própria vida, do próprio destino, como quem sabe que o nosso destino maior já espera por nós, confiante em nós e em nossos passos. Todos os seus poemas são lindos, mas esse conseguiu ser ainda mais brilhante que todos. De uma riqueza sem par. Abraços.
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