Não adianta perguntar
por que.
Os cisnes da consciência
velejaram para outras margens.
O bosque fez-se silêncio.
Partiram os olhos da paisagem.
E o canto triste
transitou rumo ao desconhecido,
aos elos perdidos.
O belo canto do amanhecer,
da beleza,
do ser,
decidiu se recolher.
Um outro canto
te aqueceu naquele dia.
Sobre a lápide
um nome - uma palavra fria.
Foto: http://www.schwanke.org.br/
(Luiz Henrique Schwanke 1951-1992)
(pinçado do meu livro "Asas ao Anoitecer",
Fundação Cultural de Curitiba, 2005)
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