Nem fadas nem duendes.
Apenas umas folhas de papel.
Escrevia o riso, o sonho silente
naquele pedaço de céu.
Uma guitarra gemendo
um passo dado atrás no tempo
os olhos ao país das maravilhas.
O pássaro azul desenhado
sobrevoando a ilha.
A tinta borrou as letras
que pretendiam compor uma sinfonia.
As pautas enlouqueceram,
se perderam
do caminho da alegria.
De uma resma de papel
sobrou um pacote de céu
só pra enfeitar uma estante vazia.
(Direitos autorais reservados).
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