Chove lá fora.
Por que estou aqui dentro,
sem memória, sem tempo,
não vou embora.
Chove lá fora.
A boca de prata
do céu desabou,
a estrada era clara,
a água levou.
Chove lá fora,
não vou embora,
não sei pra aonde vou.
Cismo esperanças
em meus olhos-criança
sem adeus de tesouros,
só dias de ouro.
Minha alma guardou.
Chove lá fora,
Parem as horas.
Me digam onde estou.
(Direitos autorais reservados).
Um comentário:
Um sentimento de palavras que a chuva desperta...
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